Um estudo realizado na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) com 104 mulheres portadoras de diabetes mellitus indicou que 32,7% não apresentavam sintomas de doença arterial coronariana (principal causa de mortalidade entre diabéticos), mas estavam com mais de 70% da irrigação do coração comprometida por obstrução arterial. Todas as participantes já haviam sido submetidas ao cateterismo. Foram realizados testes ergométricos, cardiopulmonares e exames de medicina nuclear.
A pesquisadora Paola Emanuela Poggio Smanio, autora do estudo, afirma que os riscos e prognósticos são piores se comparados aos homens, porque as mulheres têm dificuldade de descrever os sintomas e não costumam realizar avaliação cardiológica.